Essa reportagem mostra que a qualidade na educação
publica é possível sim. Mas pra isso é preciso o compromisso do corpo docente e
da comunidade em geral. Essa não é a primeira reportagem postada neste Blog que
enfatiza essa maneira de fazer educação, e essa idéia de procurar o aluno e sua
família para evitar a evasão escolar vem mostrando que dá certo. E m minha
opinião um profissional na escola para ir até o aluno, saber o motivo pelo qual
ele não está indo as aulas deveria ser obrigatório. Se esta dando um bom
resultado, porque não investir?
Educação pública de qualidade faz escola particular fechar as portas na
Bahia
Situação ocorre
na cidade de Licínio de Almeida, no sudoeste do estado.
Instituição municipal recebeu melhor nota do IDEB pelo MEC.
Instituição municipal recebeu melhor nota do IDEB pelo MEC.
A única escola particular da cidade de Licínio de
Almeida, no sudoeste da Bahia, fechou as portas porque os alunos mudaram para
uma unidade da rede pública de ensino.
A escola municipal Pingo de Gente foi avaliada pelo
MEC como a melhor escola pública municipal da Bahia. A instituição recebeu nota
6,7 do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). O município baiano,
que tem 12 mil habitantes, possui 2.500 alunos no ensino fundamental.
O índice de evasão escolar na rede municipal de
ensino não chega a 2%. Caso a criança deixe de frequentar por dois dias
seguidos sem justificativa, no terceiro a escola procura saber o motivo. Para a
instituição, é importante saber o que está acontecendo com o aluno. “Nem sempre
é o professor. Na maioria das vezes é a coordenadora, até a diretora vai [atrás
do aluno]”, relata a professora Raquel dos Santos.
Para a diretora da instituição, Matilde Pacheco, há
uma preocupação com o conteúdo para ser aproveitado na série seguinte. “Tem uma
preocupação em relação aos conteúdos que o aluno têm que ter durante o ano para
dar continuidade na série seguinte”, conta. Na escola, as turmas da
alfabetização terminam o primeiro ano escrevendo e lendo.
Segundo o prefeito da cidade, Alan Lacerda, o
município faz o que é garantido na constituição e o envolvimento da comunidade
é fundamental para ter qualidade no aprendizado.
Os professores da escola municipal Pingo de Gente
têm nível superior para trabalhar 20h por semana, ganham um salário médio de R$
1.400.
“O que nós estamos fazendo é a nossa obrigação. Nós
gastamos o que manda a Constituição na Educação, os 25% dos nossos recursos.
Nós estabelecemos grandes parcerias que buscam melhorar a nossa qualidade a
cada dia e mais do que isso, envolvemos a nossa população como elemento vital
para o desenvolvimento da nossa comunidade, da nossa cidade e das nossas
crianças”, comemora o prefeito.
Disponível em: http://g1.globo.com/bahia/noticia/2014/04/alunos-deixam-rede-particular-para-estudar-em-escola-publica-na-bahia.html
Visitado em 23/04/2014 às 20:04 h
Concordo com sua opinião Fátima! É possível mudar e melhorar o ensino de qualidade das escolas públicas, o que se faz necessário é a participação de todos. “Todos pela educação de qualidade”. A partir do momento em que os pais são convidados a participar da formação dos filhos, a educação começa a mostrar êxito, como o que foi apresentado na reportagem exposta por você. Foi preciso mobilizar a comunidade, os pais e a escola para que o rendimento dos alunos pudesse fazer a diferença. Assim como deu certo na escola localizada na Bahia, pode dá certo em outras escolas, basta interesse e participação.
ResponderExcluirFátima e Marília também acredito que só teremos uma educação de qualidade quando família, escola e políticas públicas derem as mãos e decidirem que querem mudar, caso contrário torna-se muito difícil alcançarmos êxito.
ResponderExcluirClaro que sim Marilia, a prova disso são nossas universidades publicas, são as mais procuradas.Assim também deveria ser nossas bases seres iniciais, ensino fundamental e médio.
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